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O que você poderia fazer (e não está fazendo no momento) que, se fosse feito de maneira constante, causaria uma grande diferença positiva em sua vida pessoal?
Passar mais tempo com cada membro da família, individualmente. Ser um bom exemplo e aprender com cada um deles.
O que, em sua vida profissional ou empresarial, teria o mesmo efeito?
Trabalhar com algo que não me desse a sensação de estar trocando tempo por dinheiro (acho que preciso elaborar isso aqui um pouco mais).
É a capacidade para tomar decisões e fazer escolhas agindo de acordo com elas. É a habilidade para agir e não permitir que determinem suas ações, de levar adiante seus planos (...)
O fortalecimento vem de aprender a usar este grande dom nas decisões que tomamos todos os dias.
Essa questão de escolher as nossas ações também me remete a escolher o que queremos colocar na nossa cabeça, o que queremos pensar, aonde devemos gastar nossa energia mental. E isso de certa forma me lembrou o "pick your battles" do terceiro capítulo de Hackers and Painters.
Ainda sobre vontade independente, há uma menção a um ensaio chamado The Common Denominator of Success, por E. M. Gray, e seguinte citação:
As pessoas bem-sucedidas têm o hábito de fazer coisas que os que falharam não gostam de fazer. Elas não gostam de fazê-las, tampouco. Mas sua contrariedade se subordina à força de seus propósitos.
Isso me lembrou o livro do Seth Godin, O Melhor do Mundo (em inglês The Dip), onde ele diz que para ser uma estrela:
você precisa encontrar um campo com um Vão bastante profundo - uma barreira entre aqueles que tentam e aqueles que conseguem. E você precisa chegar ao outro lado. Isso não é para qualquer um. Se fosse, não haveriam estrelas. Se você escolher esse caminho, é porque reconhece que existe um Vão e acredita ser capaz de atravessá-lo.
Essa pegada da 4a. geração me faz lembrar do Essencialismo e também me dá vontade de ler Personal Kanban.
| - | Urgente | Não Urgente |
|---|---|---|
| Importante | Quadrante I | Quadrante II |
| Não Importante | Quadrante III | Quadrante IV |
Exemplos:
Algumas pessoas vivem literalmente esmagadas pelos problemas dia após dia. Seu único alívio encontra-se nas atividades não importantes e não urgentes do Quadrante IV. Assim, quando olhamos para sua matriz total, 90% do seu tempo encontra-se no Quadrante I e a maior parte dos 10% restantes no Quadrante IV.
O Quadrante II está no centro do gerenciamento pessoal eficaz.
As pessoas eficazes não vivem voltadas para os problemas, elas vivem voltadas para as oportunidades. Elas alimentam oportunidades, e deixam os problemas "morrer de fome".
Pensando novamente nas perguntas feitas no começo do capítulo, observe que as atividades listadas como "eu deveria fazer mas não estou fazendo" são atividades do Quadrante II.
As questões urgentes vêm até nós e demandam a nossa atenção. As questões importantes que não são tão urgentes exigem mais iniciativa de nossa parte, mais esforço, mais proatividade.
Esse é o maior desafio, ter consciência do que queremos e colocar nossa energia para alcançar isso. Daí a importância do Habito Eficaz 2 - Comece com o objetivo em mente.
Isso é mencionado no Habito Eficaz 2 - Comece com o objetivo em mente. É importante fazer a missão pessoal pois é nela que identificamos nossos papéis.
Devemos pensar em eficácia com relação a pessoas, e em eficiência com relação a coisas. [ex.: episódio do rapaz planejando encerrar um namoro com uma ligação de 10 minutos]
Muita gente se recusa a delegar poderes aos outros, porque acredita que leva muito tempo, dá muito trabalho e também que é possível fazer o serviço melhor sozinha. Contudo, delegar poderes é possivelmente a atividade de alto nível mais poderosa que há.
Transferir as responsabilidades para outras pessoas treinadas e capacitadas permite que você transfira suas energias para outras atividades de alto nível.
A delegação restrita é aquela que ordena exatamente como fazer as coisas. "Faça isso, faça aquilo, vá até ali, volte e diga o que foi feito."
Existe um modo melhor, que o autor chama de delegação administrativa.
A delegação administrativa está focalizada nos resultados, não nos métodos. Ela dá às pessoas uma oportunidade de escolher o método, e as torna responsáveis pelos resultados. Leva mais tempo, no começo, mas trata-se de um tempo bem gasto.
A delegação administrativa de poderes pressupõe compreensão e comprometimento mútuo com referência a cinco áreas:
A confiança é a forma mais elevada de motivação humana. (...) Mas exige tempo e paciência, e não elimina a necessidade de treinar e aprimorar as pessoas, de forma que sua competência possa fazer jus à confiança depositada. (...)
Sem dúvida alguma, você pode arrumar o quarto melhor do que uma criança, mas o xis da questão é dar condições para que ela assuma a tarefa. Isso leva tempo. Você precisa se envolver no treinamento e no amadurecimento dela. Leva tempo, mas quão valioso será esse tempo mais adiante! Você vai se poupar muito, a longo prazo.