Carmen Lúcia, da Nova Acrópole, alega que a seguinte afirmação é de Steven Pressfield no livro A Guerra da Arte:
Existe entre os homens um acordo tácito em prol da mediocridade; quem reage a este pacto é tido como um traidor.
Esse pensamento clickou na minha cabeça.
Já ocorreram varios episódios na minha vida profissional onde o meu entusiasmo foi visto de forma negativa pelos meus colegas.
Isso não tem relação alguma com serviço público vs. privado, isso aconteceu comigo nos dois cenários. Portanto acredito ser inerente ao ser humano.
O início da vida de José é um exemplo disso. O ressentimento que seus irmãos tinham com ele deixa isso claro.
José foi espancado pelos irmãos e vendido como escravo por ser "o queridinho do papai". Vejo isso como um exemplo desse "acordo em prol da mediocridade".
Aqui cê tem que pedir desculpa por ter feito mais que os outros.
Trecho de Farenheit 451:
Por certo você se lembra do menino de sua sala na escola que era excepcionalmente "brilhante", era quem dava as respostas enquanto os outros ficavam odiando-o. E não era esse sabichão que vocês pegavam para cristo depois da aula?
(...)
Todos devemos ser iguais. Nem todos nasceram livres e iguais como diz a Constituição, mas todos se fizeram iguais. Cada homem é a imagem do seu semelhante e, com isso, todos ficam contentes, pois não há nenhuma montanha que os diminua, contra a qual se avaliar.